Ganhar na Mega-Sena é o desejo da maioria dos brasileiros. No entanto, em alguns casos o que era um sonho acabou virando caso de polícia. Por isso, o R7 separou os principais casos que ganharam repercussão na mídia. São assassinatos, brigas familiares e até apostadores que esqueceram de retirar seus prêmios milionários
Em 2005, Renné Senna passou de vendedor de doces à beira da estrada a ganhador de uma bolada de R$ 52 milhões na Mega-Sena depois de fazer uma aposta de somente R$ 1.
Doze anos mais tarde, Senna foi alvo de dois atiradores encapuzados que o alvejaram na frente de um bar em Rio Bonito (RJ). A então mulher do milionário, Adriana Ferreira Almeida Nascimento, foi apontada como mandante do crime e ficou conhecida como a viúva da Mega-Sena.
Condenada a 20 anos de prisão, Adriana foi retirada do testamento. Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, suspeitos de efetuar os disparos que mataram Senna, cumprem pena de 18 anos de prisão
O dono de uma serralheria e seu funcionário fizeram juntos, em 2007, uma aposta vencedora na cidade de Joaçaba (SC) e faturaram um prêmio no valor de R$ 54 milhões. Na hora de resgatar a grana, o patrão foi sozinho à casa lotérica e disse ser o único dono do bilhete premiado. Com a versão contestada pelo ajudante, os dois brigaram por sete anos na Justiça antes de dividirem o prêmio milionário
Também em 2007, Altair Aparecido dos Santos, morador de Limeira, interior de São Paulo, foi assassinado por pessoas que ficaram fora de um bolão premiado no valor de R$ 16 milhões. A viúva de Altair, Maria Isabel, afirma que o marido sofreu ameaças nos três dias que antecederam o crime. Outros dois homens que também se disseram prejudicados por não serem incluídos na aposta vencedora fizeram um acordo e ganharam R$ 272 mil cada
No ano de 2013, um apostador de Ponta Grossa (PR) ganhou R$ 22,9 milhões na Mega-Sena. O “sortudo” não retirou o prêmio dentro da data limite de 90 dias e perdeu toda a grana que acabou destinada para o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior)
Em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, um homem acusou o próprio irmão de fugir com seu bilhete premiado em 2013. O suposto realizador da aposta vencedora alega que teve o volante roubado de dentro do carro
Em São Hamburgo (RS), uma funcionária se esqueceu de registrar uma aposta que seria premiada em 2016. Diante do ocorrido, a caixa e o dono da lotérica foram indiciados pelo crime de estelionato, A funcionária foi condenada e a lotérica acabou descredenciada pela Caixa Econômica Federal
Source: R7